Apesar de todas as evidências de desigualdade em saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) em seu planejamento toma uma população supostamente homogênea como objeto e uma rede de serviços que aparentemente comunga os mesmos objetivos e interesses, deixando de considerar os diferentes danos e condições de vulnerabilidade a que estão sujeitos distintamente determinados grupos da população brasileira (PAIM, 2003).